grandes centros econômicos mundiais, originando deste cenário uma nova maneira de governar. No período entre guerras (1914-1918 e 1939-1945) simbolizavam a mentalidade da extrema direita apoiada pelos ditadores Adolf Hitler na Alemanha e Benito Mussolini na Itália.
Governavam de forma mandonista. De um lado, o poder e os privilégios sócios, econômicos e políticos para a classe
abastada, de outro, a população sequer participava das tomadas de decisões do Estado.
Regia-se pelo controle do indivíduo, manipulação e dominação da coletividade para a manutenção dos objetivos idealizados. Assim: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. (Mussolini).
Conjunto de convicções políticas, sociais e filosóficas:
O público alvo eram os jovens, abordados na escolas e ambientes de recreação, lazer e cultura, denominado “futurismo”: Crer, obedecer, combater.
Os meios de comunicação e de massa, direcionando as propagandas e programas obrigatórios de divulgação do
ideário fascista, sinônimo de uma nova ordem política na Itália.
Submissão do indivíduo (vida social e particular) às normas e exigências do Estado.
Ideias autoritárias e cientificamente falsas referentes à superioridade do povo alemão inerentes à sua descendência ariana, outorgando-lhes o direito nato de dominação das raças inferiores (o restante do planeta).
A partir das duas guerras ocorridas no século XX em que todas as potências mundiais deslocaram seus soldados
para combater na Europa, revelam-se nos fatos históricos, após esse período, e nos dias
atuais os conflitos instaurados, traduzidos na escrita de uma dos maiores historiadores
do século.
“Por fim, as potências vitoriosas (da guerra de 1914-1918) buscaram
desesperadamente o tipo de acordo de paz que tornasse impossível outra guerra como a
que acabara de devastar o mundo (…). Fracassaram de forma mais espetacular. Vinte
anos depois, o mundo estava de novo em guerra.”
É possível que em nosso país nem tudo ande como deveria andar
Mas ninguém pode negar que a propaganda é boa (…)
Um bom propagandista
Transforma um monte de esterco em local de veraneio
Quando não há manteiga, ele demonstra
Como um talhe esguio faz um homem esbelto
Milhares de pessoas que o ouvem discorrer sobre as auto – estradas
Alegram como se tivessem carros
Nos túmulos dos que morreram de fome ou em combate
Ele planta louros. Mas Já bem antes disso
Falava de paz enquanto os canhões passavam
Somente através de propaganda perfeita
Pode-se convencer milhões de pessoas
Que o crescimento do Exército constitui obra de paz
Que cada novo tanque é uma pomba da paz
E cada novo regimento uma prova de
Amor à paz . Mesmo assim: bons discursos podem conseguir muito
Mas não conseguem tudo. Muitas pessoas
Já ouve dizerem: pena Que a palavra “carne” apenas não satisfaça, e
Pena que a palavra “roupa” aqueça tão pouco (…)
»Cotrim, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 3 – 1. Ed. SãoPaulo: Saraiva,
2010.