Sun Yat-sen, que havia criado o Partido Nacionalista, em 1905 na cidade de Hong-Kong, foi uma importante figura na revolução chinesa. Ele liderou o movimento que contou com o apoio em massa dos antigos participantes da Reforma dos Cem Dias, estudantes, militares e políticos liberais. Eles se inspiravam nos três princípios do povo:
Utilizando de um discurso com alto teor patriótico, Sun Yat-sen tentava buscar a mobilização popular, exigindo que todos os estrangeiros que exploravam a riqueza do país fossem expulsos e também a queda da dinastia Qing.
Em 10 de outubro de 1911 teve início a revolução de Xinhai, que levou a queda da dinastia de Qing e produziu a insurreição que ficou conhecida como Revolta de Wuchang. Conseguindo o apoio de diversos políticos de outras províncias, várias revoltas foram eclodindo pelo país, tendo seu término em 12 de fevereiro de 1912 quando o último imperador, Puyi, abdicou de uma vez por todas. Sun Yat-sen se tornou o Presidente das Províncias Unidas da China, sendo eleito em novembro de 1911. Sem formas de resistir, a dinastia entrega o poder ao general Shikai, que proclamou a República em fevereiro de 1912, do qual é eleito presidente provisório após Yat-sen ter renunciado em beneficio da unidade nacional.
Após todas as conquistas, e mesmo com o enfraquecimento dos imperialistas após a Primeira Guerra Mundial, a China ainda encontrava dificuldades em resistir aos interesses dos estrangeiros, principalmente dos japoneses e britânicos. A revolução Russa havia influenciado na criação do Partido Comunista Chinês, que por sua vez se mostrava insatisfeito com a atuação dos membros do Partido Nacionalista, assim como os militares.
Insatisfeitos com a miséria, a população apoiou não apenas a criação do Partido Comunista, como desejava retirar do poder as lideranças do Partido Nacionalista, Kuomintang. Os comunistas foram perseguidos pelos Nacionalistas, que perceberam que estavam correndo risco de perder o poder.
Em outubro de 1949, tendo Mao Tsé-Tung a frente, os comunistas tomaram o poder e proclamaram a República Popular da China. A partir daquele momento a China passava a ser um país comunista. Sobre o comando de Mao, a China passou por grandes transformações, a começar pela coletivização das terras, a nacionalização das empresas estrangeiras e o controle estatal da economia. Ele também foi o principal responsável por libertar os chineses da dominação imperialista, que durava séculos e parecia jamais ter fim.
*Revisado por Allex Albuquerque, graduado em história.