As eleições no país eram repletas de fraudes e muitas denúncias e, além disso, a polícia da ditadura fez de tudo para que, com treinamento da Agência Central de Inteligência (CIA) e da Geheime Staatspolizei “polícia secreta do estado” (Gestapo), controlassem a oposição e as ideias públicas.
A economia acabou favorecendo os donos de grandes indústrias, tornando mais fortes os monopólios, fazendo com que a desigualdade social aumentasse.
Até os anos 1960, a fraqueza econômica permaneceu, trazendo o grande processo de emigração, mas alguns bons ares vieram com a adesão do país a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), fazendo com que alguns setores se desenvolvessem. Posteriormente, Marcela Caetano, ditador, destituiu o alto general António Spínola, desejando retirar todos que queriam atrapalhar seus planos. Algumas movimentações dos opositores começaram a ocorrer.
Em 24 de abril de 1974, começaram as agitações quando algumas tropas começaram a se posicionar perto do palácio do governo, objetivando tomá-lo de forma muito rápida. General António Spíndola foi nomeado presidente da república e, depois disso, entrou em vigência o Processo Revolucionário em Curso (PREC), período em que houveram muitas manifestações e governos provisórios.
Criou-se uma instituição que entrou em vigência em 25 de abril de 1976, garantindo eleições legislativas pela primeira vez. Tratou-se portanto de um importante acontecimento da história de Portugal, trazendo diversas transições de modelos de governos diferentes, dando à população a vitória.