Ribossomos livres sintetizam proteínas que atuam no citoplasma [1] ou no interior do núcleo e das mitocôndrias. Ribossomos aderidos ao retículo produzem tanto as proteínas que compõem as estruturas celulares como as proteínas que foram “escondidas” pela célula.
Essas estruturas permanecem próximas do filamento do ácido ribonucleico, o RNA mensageiro, formando através de uma síntese celular os polissomos.
A estrutura do ribossomo é constituída basicamente por proteínas e por um tipo de ácido ribonucleico: o RNA ribossômico (RNAr). Os ribossomos são constituídos por duas subunidades arredondadas, com dimensões desiguais, localizadas uma sobre a outra.
Os ribossomos apresentam características importantes na síntese proteica, pois unem as partículas de RNA durante o processo de tradução.
Na maioria das vezes, o RNA mensageiro pode ser traduzido simultaneamente e em sequência por vários ribossomos. Nesse caso, fala-se em polirribossomos ou polissomos (vários ribossomos ligados a um mesmo RNAm). Assim, são formadas várias moléculas proteicas idênticas.
Os ribossomos podem ser encontrados livres no citoplasma celular, anexados ao retículo endoplasmático e ao envelope celular de células eucarióticas, no interior das mitocôndria [2]s e nos cloroplastos.
Vale ressaltar que todas as células possuem ribossomos, sem exceções. O ribossomo eucariótico tem maior quantidade de proteínas e maior coeficiente de sedimentação do que os ribossomos procarióticos.
Nas células eucarióticas [3], o RNA ribossômico é originado do nucléolo. As proteínas ao serem sintetizadas no citoplasma migram para o núcleo através dos poros existentes na membrana.
Ainda no nucléolo ocorre a formação das subunidades ribossômicas que migram para o citoplasma, unem-se e formam o ribossomo. A partir deste momento, o ribossomo está pronto para realizar suas atividades.
Os ribossomos bacterianos (procariontes) são menores do que os ribossomos das células dos organismos eucariontes. Estão presentes no citoplasma de forma livre e são numerosos, existindo uma média de 10.000 ribossomos em uma única célula bacteriana.
Na célula animal, o ribossomo tem função de sintetizar proteínas, sendo fundamentais para a estrutura do controle metabólico. Os ribossomos de células animais também são formados por duas subunidades, a maior (60S) e a menor (40S).
São ribossomos encontrados livremente no citoplasma das células procariontes [4] e eucariontes, ou seja, não estão aderidos a nenhuma organela [5] ou estrutura.
Para a síntese de proteínas acontecer, o ribossomo deve associar-se à uma molécula de outro tipo de ácido nucleico, o ácido ribonucleico mensageiro (RNAm). Ele, por sua vez, contém a informação genética para a síntese de determinada proteína. O ribossomo associa-se a esse RNAm e desloca-se sobre ele, traduzindo a sua informação.
À medida que o ribossomo se desloca, a proteína vai sendo formada, associada à subunidade maior. Desse processo participa também outro tipo de ácido nucleico: o RNA transportador (RNAt). A síntese completa de uma proteína leva de 20 a 60 segundos e o mesmo RNAm pode ser traduzido simultaneamente por vários ribossomos.
Os ribossomos são individualmente visíveis apenas ao microscópio eletrônico e são formados por duas partes arredondadas, com tamanhos diferentes, que se dispõem uma sobre a outra.
Os ribossomos não possuem membranas formadas por lipídios e proteínas [6], podendo, em alguns casos serem encontrados “livres”, espalhados dentro da célula e não aderidos ao retículo endoplasmático.