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Rosmini e sua filosofia

António Rosmini nasceu em Rovereto, na Itália, no dia 24 de março de 1797 e faleceu em 1 de julho de 1855. Muito conhecido por ter se dedicado a filosofia, política, ascética e pedagogia. Ele estudou teologia e em 1821 recebeu a Ordenação sacerdotal.

Rosmini e sua filosofia

Foto: Reprodução

A igreja

Rosmini após entrar na igreja mostrou grande interesse nos estudos filosóficos, dedicou sua vida para reconciliar os ensinamentos da Igreja Católica com os pensamentos filosóficos e modernos. Foi muito encorajado pelo Papa Pio VIII a se dedicar nesta área, ele conduzia os homens à religião através da razão e sempre se mostrava contra outros movimentos que fosse contra a igreja.

Buscava sempre harmonizar as ideias modernas com as mais antigas quando demonstrava qualquer desenvolvimento verdadeiro para o seu crescimento, dos princípios básicos e imutáveis.

Suas ideias

Para ele a lei e a política é formavam a dignidade do ser humano, pois tanto a liberdade quanto a propriedade privada eram consequências da dignidade do homem, e dessa forma, elas deveriam ser protegidas.

Dividia a filosofia em duas partes, a ideologia e a lógica que estudam o “ser ideal” e a antologia e a metafísica que tratam do “ser real”. A principal preocupação, segundo seus pensamentos não seria o conhecer, mas sim o estudo da pessoa inteligente como tal. Dessa forma é possível perceber que trata-se de um problema cuja natureza é metafísica, o fundamento do problema do conhecer e o da pessoa inteligente ou espiritual do qual decorrem o problema do conhecimento e todos os outros que se referem ao homem como um ser real.

Cada pessoa teria o poder e a liberdade de usar todos os talentos e recursos, e a propriedade como a união de bens com a personalidade humana. Para ele o ser inteligente é a primeira razão do conhecer e também o objeto da filosofia do qual deriva o conhecimento do “ser pensado” que vem da experiência sensível. E o sujeito, em sua existência não seria nada mais do que a realização da essência do ser, enquanto o “ser ideal” vai além de tudo, mas é limitado pela mente que o contempla.

Ele deixa evidente que é o ser transcendente que se revela ao homem, que lhe permite pensar e agir o tornando mais próximo do seu ideal.

Seus inspiradores

Seguiu em suas teorias as ideias de Santo Agostinho, São Tomás e Platão. Ao se aprofundar em seus estudos passou a se interessar também sobre os pensamentos de Kant, porém não concordava com todos os seus pensamentos e não se satisfazia com algumas de suas ideias. Mas essas foram suas principais inspirações para dar andamento aos seus pensamentos e estudos filosóficos.

Algumas de suas obras

Rosmini fundou o Instituto da Caridade e o das Irmãs da Providência com o objetivo de propiciar um bom ambiente para a formação humana, cristã e religiosa.

Uma de suas obras mais famosas foi “As cinco chagas da Santa Igreja”, fez também a carta encíclica “Fides et ratio”,e as “Máximas de perfeição cristã”. Foi muito elogiado pelos papas devido a suas obras junto a igreja e chegou a ser considerado um “profeta” por Paulo VI.