A expressão “eu não sei de nada”, costuma ser traduzida ao pé da letra para o inglês da seguinte forma: “I don’t know nothing”. Na verdade, Amanda afirma que isso é um erro. O correto é “I don’t know anything”.
Esse é um erro comum que as pessoas iniciantes no inglês cometem. Amanda Cunha, do Centro Britânico, dá o exemplo da expressão: “make beautiful” que é usado quando se quer dizer “vamos fazer bonito”, quando na verdade essa expressão não se usa em inglês com esse sentido.
Por vezes, a presença de uma letra muda tudo! Em inglês, “desert” significa deserto, enquanto “dessert”, quer dizer sobremesa.
Amanda lembra que o verbo to have é muito confundido com o nosso verbo haver. Enquanto no português ele faz alusão à existência. O to have refere-se a “there is ou there are” para posse.
Nem sempre os americanos usam o verbo “to be” como nós brasileiros. Muitas vezes, eles preferem usar o “can” ou “do”.
Amanda afirma que: “um erro muito comum dos brasileiros é esquecer que os verbos na terceira pessoa do singular (he, she ou it) levam um “s” final, ou seja, “I work”, “she works”.
Enquanto por aqui, a letra “h” tem o som mudo, no inglês ele tem o som de “r”. Por isso, ao invés de omitir, você deve falar “I have” da seguinte forma: “Ai rave”.
A última dica de Amanda Cunha, do Centro Britânico, é usar sempre um dicionário. “Quando se aprende uma língua nova, ao se deparar com uma palavra desconhecida e que não se compreende pelo contexto, o erro é ter receio de utilizar um dicionário. No começo quando não se domina o idioma, pode-se usar um dicionário bilíngue (inglês-português). Na medida que for avançando no aprendizado, é de suma importância que seja utilizado um dicionário unilíngue (inglês-inglês), para que possa aprender os significados apresentados em inglês e não na língua materna”, recomenda a especialista.