De maioria religiosa muçulmana, a Albânia concentra uma parte importante da sua arrecadação com o turismo. Os visitantes apreciam conhecer, principalmente, os Mares Adriático e Jônico.
Apesar disso, é considerado o país mais pobre do continente europeu e a sua bandeira tem muita história para contar.
Com fundo vermelho e duas cabeças de águia no centro, a bandeira atual da Albânia existe desde 1992. O desenho é derivado do brasão de Gjergi Kastriot Skanderbeg, que viveu no século XV. Esse guerreiro liderou a revolta contra o império otomano, que dominava o território Albanês.
Depois da batalha, Skanderbeg conseguiu a independência do seu país durante 35 anos, entre 1443 e 1478. Apesar desse breve tempo de emancipação, a Albânia voltaria aos domínios otomanos, mas esse brasão não seria esquecido, pois durante os estados de dominação posteriores, as duas cabeças de águia seriam mantidas, com pequenas modificações.
Um exemplo disso aconteceu durante o Reino da Albânia, que foi adicionado um capacete de Skanderbeg sobre a águia. Já durante a dominação comunista, foi atrelada uma estrela vermelha, símbolo do sistema, também sobre a cabeça do animal.
Somente em 1911, outro guerrilheiro inspirado em Skanderbeg lutou pela independência da Albânia, o nome dele era Dede Gjon Luli. Contra as forças Eslovena e Turca, Luli venceu e voltou a exibir a bandeira da águia preta com o fundo vermelho, muito utilizada na época de Skanderbeg.
A partir disso, a bandeira ganhou força nacional e foi adotada, logo depois da independência do país, em 1912.
Ainda em homenagem ao guerrilheiro do século XV, a águia da bandeira possui 25 penas. Elas fazem alusão as 25 batalhas, enfrentadas durante os 25 anos nos quais Skanderbeg lutou e morreu pelo seu país.