A história da Mongólia está marcada por diversos impérios nômades como Xiongnu, Rouran, Goturcos, Xianbei e outros. Mas, em 1206 surgiu o império Mongol, fundado por Genghis Khan. Após este período, outras dinastias foram surgindo nesta região, a exemplo da Dinastia de Qing, no final do século XVII e que foi especial para a história da Mongólia por ter sido a última antes da independência do país.
Em 1911, a última dinastia da Mongólia esteve em colapso e a partir de então o povo desta região acreditava em um processo de independência. Apesar disso, a libertação político-econômica da Mongólia com a China só foi se estabelecer de fato em 1921. Desde então o país tenta se reconstruir culturalmente, levando em consideração o vasto território que possui e o pouco contingente populacional que habita esta região.
Entre as mudanças estabelecidas está a alteração da bandeira, símbolo que representa a Mongólia internacionalmente. Além de ser o ícone do país, este estandarte reproduz as características deste povo, com todas as suas cores e desenhos. Assim, entender os elementos da bandeira é também uma forma de compreender a historicidade do país.
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Quais os significados da bandeira da Mongólia?
Os 3 milhões de habitantes da Mongólia são representados por uma bandeira de proporção 1:2. O estandarte é dividido em três faixas verticais, sendo as duas laterais vermelhas e a do meio azul. Na listra do canto esquerdo há, centralizado, um desenho que representa alguns elementos importantes para a história e cultura do país.
As cores, por sua vez, também são representativas para os habitantes deste país. Por exemplo, enquanto o vermelho é usado para simbolizar o progresso e a prosperidade, a faixa azul do meio representa o céu eterno que cobre a região.
Já o desenho no canto esquerdo da bandeira, feito de cor amarela, é tido como o ícone Sojombo. Na verdade, são representações geométricas que fazem referência ao fogo, sol, lua, terra, água e ao símbolo de yin-yang. Estes são personagens antigos mongóis e são utilizados para propagar sabedoria, liberdade da vontade, desejo de paz e justiça.
