A primeira faixa, na cor preta, faz alusão ao Profeta Maomé, que viveu entre anos 570 a 632. A partir de 750, a dinastia Abássida adotou o preto como forma de demostrar o luto pela Batalha de Karbala, onde diversos parentes do profeta foram assassinados.
A faixa branca representa a dinastia Umayyad, que ocorre entre 661-750, cuja capital era Damasco (hoje Síria). Ela governou a região durante nove décadas e essa cor significava também o luto pelos mortos da primeira batalha profeta em Badr. Foi durante essa dinastia que Jerusalém se tornou sagrada para os muçulmanos.
Já a cor verde presta homenagem à dinastia Fatimida, que se estendeu entre 909 a 1171, em território africano, mais precisamente no Marrocos. Essa cor simbolizava o primo do profeta Maomé, chamado Ali, que fez uso do verde para livrar-se de uma tentativa de assassinato.
O vermelho que forma o triângulo representa o povo Khawarij, que foi o primeiro partido republicano formado a partir do domínio do Islã, na região, que aconteceu após o assassinato do califa Uthman. Atualmente, a cor encarnada lembra também a Arábia Saudita e os Hashemitas, que são considerados descendentes do Profeta.
Segundo, Filipe Morado Gomes, do blog ‘Alma de Viajante’, a Palestina surpreende, assim como a alegria do seu povo. Uma das regiões que merecem uma visita é a Cisjordânia que segundo ele reúne lugares turísticos muito atrativos. Ele sugere: a “cidade de Ramallah, o centro religioso de Hebron, a medieval Naublus, locais como Junin, Jericó e o Rio Jordão, as margens do incontornável Mar Morto, Belém e, claro, parte da cidade santa de Jerusalém”.
Já a faixa de Gaza é reivindicada pela Palestina, mas tem um acesso difícil e perigoso para os turistas.