A Síria é um país que vive em uma guerra civil desde de 2011. Os conflitos começaram durante um movimento que ficou conhecido por ‘Primavera Árabe’, quando países da região como Egito, Líbia e Tunísia se revoltaram contra os governos oficiais e alguns conseguiram até derrubar ditadores.
Na Síria, o movimento foi fortemente reprimido pelas forças do governo do presidente Bashar Al-Assad e um ano depois já ganhava contornos de guerra entre as forças contrárias ao partido oficial e os rebeldes.
Por conta da forte resistência dos guerrilheiros, o governo utilizou de mecanismos de extrema repressão para puni-los. Essa postura acabou condenando a população civil que sofre com poucos alimentos e vive em estado de fome e miséria.
Paralelo a esse conflito entre governo e rebeldes surgem outras batalhas como as que envolvem a Frente Al-Nosra, que faz parte da Al-Qaeda, e o Estado Islâmico do Iraque. Isso dificulta ainda mais a vida da população civil que se vê perseguida por todos os lados.
Com isso, cerca de 4,5 milhões de pessoas já tiveram que deixar os lugares onde moram, seja por meio da expulsão ou simplesmente em busca de abrigo. Destas, 2,4 milhões tiveram que buscar refúgio em países vizinhos, onde começam mais uma história de sofrimento e discriminação, em nações como o Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.
De acordo com a Unicef, quase 6 milhões de crianças sofrem os efeitos dessa guerra civil na Síria. Sendo que 1,2 milhão não têm se quer água potável, comida e educação disponíveis.