Formada por duas faixas horizontais de mesmo tamanho: a superior (branca) e a inferior (vermelha), mais uma única estrela; a bandeira quer mostrar um país unido. Mas para entendermos o que há por trás dessa simbologia, e “A Estrela Solitária”, precisamos conhecer o formato de governo chileno.
Ao contrário do Brasil, o Chile não é uma República Federativa, mas uma República Unitária (ou Estado Unitário). Ou seja, uma república que se subordina a uma só esfera de direito público.
A república unitária tem uma estrutura interna que se integra a um único centro decisório constituinte e legislativo, e um único centro de impulsão política, como a um só conjunto de instituições de governo. No Brasil, cada estado possui um governo próprio e uma Assembleia Legislativa, podendo tomar decisões independentemente. Aí está a diferença!
Oficialmente, a bandeira nacional do Chile foi definida em 18 de outubro de 1817. É uma das mais antigas do mundo ainda em uso. De acordo com alguns historiadores, a ideia da sua criação partiu de José Ignacio Zenteno, Ministro da Guerra durante a luta pela independência da Espanha.
A cor vermelha da parte inferior tem uma inspiração histórica: é uma homenagem aos chilenos que morreram na luta pela independência do país; a cor branca tem uma inspiração geográfica, representando a neve nos cumes da Cordilheira dos Andes; já o azul do quadrado remete ao céu, enquanto que a estrela de cinco pontas representa a unidade da República Chilena: lembrando seu caráter unitarista.
As bandeiras do Chile e do estado americano do Texas são praticamente idênticas! A principal diferença entre ambas é que a bandeira texana possui uma coluna azul cobrindo a parte superior e inferior esquerda da bandeira, com sua estrela branca centralizada.
Já o espaço em azul da bandeira chilena, no entanto, limita-se ao canto superior esquerdo, em forma de quadrado.