Com isso, entendemos que o MS-DOS atua como um intermediário que converte os sinais eletrônicos que são gerados pelo teclado, em códigos de controle que os programas de aplicação possam usar. Além disso, ele é responsável ainda por executar algumas pequenas tarefas que estão relacionadas com a utilização dos programas, como a formatação de um disco ou ainda para informar sobre os arquivos que estão naquele determinado disco.
Neste nível, o MS-DOS tem função utilitária, executando comandos, o que faz com que consiga interagir de forma direta com o computador. Os comandos são utilizados para executar funções como renomear arquivos em um disco, ou ainda para copiar os arquivos de um determinado lugar para outro. Os comandos são tratados da mesma forma como os programas de aplicação, mas são mais limitados, não executando, por exemplo, algumas tarefas como é o caso do processamento das palavras ou da contabilidade. São usados para a manutenção geral do computador.
Algumas pessoas definem o MS-DOS como o produto que decidiu o destino da Microsoft que, até então, era ainda pequena. Esse sistema foi sucedido por OS/2 e Windows 3.11, cujos desenvolvimentos foram considerados como a evolução da informática nas décadas de 60 e 70.
Desenvolvido por Tim Paterson, da Seattle Computer, o QDOS era um produto criado para testar uma nova placa, mas a Microsoft licenciou, fez algumas modificações e licenciou novamente à IBM e outros fabricantes para o novo PC, sendo vendido como MS-DOS.
A primeira versão do PC-DOS foi lançada em 1981, e no ano seguinte foi lançada a versão atualizada, PC-DOS 1.1. Em 1983, foi lançado o PC-DOS 2.0 e o MS-DOS 2.0, que foram as primeiras a suportar o PC/XT e drives de disco rígido. Concomitantemente, a Microsoft anunciou que tinha a intenção de criar uma Graphical User Interface para o DOS. O Windows 1.0 foi então anunciado em 1983, mas, à época, por estar incompleto não gerou interesse à IBM. Dois anos mais tarde, a primeira versão completa, o Windows 1.01, foi lançada.