Durante a Idade Média, a peste negra dizimou dois terços da população europeia em apenas alguns anos. A doença era provocada pela bactéria Yersinia pestis e transmitida aos humanos através das pulgas dos roedores. No entanto, devido à falta de conhecimento da época, os médicos acreditavam que a doença era transmitida por meio de gases.
Mediante a essa “descoberta”, as pessoas passaram a acreditar que, um gás com esses efeitos só podia ser combatido com outro, sendo esse de efeito desagradável.
Então, a recomendação passada foi que as pessoas passassem a manter animais flatulentos, em suas casas, usando o aroma desagradável para afastar a peste. Em alguns casos, as flatulências chegavam até a ser engarrafadas.
Que o lei materno traz diversos benefícios para o bebê, ninguém há de contestar, mas, durante a Idade Média, o alimento era usado para tratar outros fins. Acreditava-se que o uso do leite materno era indicado para tratar infecções oculares e de ouvido, além de úlceras, resfriados, icterícia e até insanidade.
Para isso, o ingrediente passava por um preparo especial, onde eram utilizadas um mistura de outros materiais, tais como mel, vinho e ervas. Mais recentemente, o leite materno era usado por homens como alternativa a suplementos alimentares.
Entre os séculos I e VI, o tratamento mais indicado para pessoas que sofriam com epilepsia era o sangue e o fígado dos gladiadores. No antigo império romano, a luta entre guerreiros era bastante comum, já que ela apresentava conotação de diversão. Nas arenas, verdadeiros derrames de sangue entusiasmavam o público.
Já entre as mulheres, o mesmo material era usado com outros princípios. Acreditando no poder de rejuvenescimento que esses materiais apresentavam, elas incorporava-os aos cosméticos, fazendo uso dos mesmos no corpo e pele do rosto.
Pode parecer uma prática bem incomum para se indicar para resolver problemas relacionados a saúde das mamães. Mas, na década de 1970, nos Estados Unidos, o consumo de placenta era bastante recomendado entre as mulheres que tinha dado a luz recentemente.
Acreditava-se que a placetofagia, como ficou conhecida o ato, ajudava na recuperação das mulheres, aumentava a produção de leite materno, prevenia contra anemia, melhorava o humor das mães e acabava com algumas dores. Porém, nenhum dos benefícios dessa prática foi comprovado, cientificamente falando.
Durante séculos, a gordura humana foi usada para tratar vários problemas relacionados a pele e dor. Entre eles, afecções de pele, feridas, dor de dente e gota. Para amenizar a dor, a indicação era que a substância fosse colocada no local, realizada uma massagem e, por último, que fosse feito um curativo com bandagens embebidas na gordura.
Ainda na Antiguidade, os egípcios acreditavam que, utilizar o pó de múmias era a solução para sanar muitos problemas de saúde. Depois, lá entre os séculos XXII e XVIII, o produto também virou moda entre os europeus.
O material era preparado por boticários, os farmacêuticos da época. As múmias eram moídas até se transformarem em um pó. Depois, outras substâncias eram acrescidas ao preparo. Geralmente, o produto era usado para tratar dores de cabeça, úlceras estomacais, tumores e artrite.
Em alguns casos, o pó de múmia era usado como remédio afrodisíaco.