Supercomputadores, gigantes processadores de dados

Caso você seja bem inteirado com o mundo tecnológico, certamente já deve ter ouvido falar nos supercomputadores. Porém, as pessoas que não estão tão presentes nesse mundo, também já se questionaram a respeitos desses equipamentos que são capazes de coisas inimagináveis, tecnologicamente falando.

Ao pé da letra, o supercomputador nada mais é do que um computador com altíssima velocidade de processamento. Além do mais, outro ponto que merece destaque é a grande capacidade de memória que ele possui. Geralmente sua aplicação é dada em áreas de pesquisa que utilizam grande processamento de dados.

Essas pesquisas podem ser direcionadas a área militar, química, biológica e nuclear. Isso porque, para que elas sejam desenvolvidas, se faz necessário a resolução de cálculos muito complexos e tarefas intensivas, como problemas envolvendo física quântica, mecânica, meteorologia, pesquisas de clima, modelagem molecular e simulações físicas.

Os supercomputadores, gigantes processadores de dados

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Um pouco de história

A origem dos primeiros supercomputadores é dada na década de 1960. O responsável pela criação foi Seymour Cray, que fundou sua própria empresa, a Cray Research, em 1970.

Também foi na década de 1970 que a Universidade de Illinois montou em conjunto com a Burroughs Corporation o ILLIAC IV, um supercomputador que ficou famoso pelas dimensões. Hoje os supercomputadores são fabricados por empresas como SuperMicro, Nec, Sun, IBM, HP, Apple Inc, entre outras.

Como são os supercomputadores

Uma das primeiras características que aparecem como sinônimo dos supercomputadores é a velocidade de processamento. Geralmente essa velocidade é superior a 80 TFlops. Isso garante um processamento de trilhões de operações de ponto flutuante por segundo.

Já em relação ao espaço físico que ele ocupa, até pelo próprio nome, já dá para se ter uma ideia que são gigantescos, necessitando de sistemas de refrigeração especiais. Mas, essas supermáquinas não estão disponíveis para qualquer pessoa. Elas são mais usadas por grandes centros de pesquisa. Tanto é que, atualmente, menos de mil estão em funcionamento ao redor do mundo.

Tipos de supercomputadores

Dependendo da tarefa executada, os supercomputadores precisam carregar informações de montagens específicas. Veja quais são os tipos mais comuns:

Processadores vetoriais paralelos (PVP)

Esses sistemas são compostos de poucos processadores. A interconexão é feita, em geral, por uma matriz de chaveamento (crossbar) de alta vazão. A memória é compartilhada e os sistemas podem ser classificados como multiprocessadores.

Multiprocessadores simétricos (SMP)

Trata-se de sistemas constituídos de processadores comerciais conectados a uma memória compartilhada. São mais fáceis de programar que máquinas que se comunicam por troca de mensagens, já que ela se aproxima da feita em sistemas convencionais. A desvantagem no uso vem da limitação das interconexões.

Máquinas maciçamente paralelas (MPP)

São computadores construídos com milhares de processadores comerciais conectados por uma rede de alta velocidade. O alto desempenho é obtido com o grande número de processadores.

Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela UniFavip | Wyden. Já trabalhou como repórter e editor de conteúdo em um site de notícias de Caruaru e em três revistas da região. No Jornal Extra de Pernambuco e Vanguarda de Caruaru exerceu a função de repórter nas editorias de Economia, Cidades, Cultura, Regional e Política. Hoje é assessor de imprensa do Shopping Difusora de Caruaru-PE, Seja Digital (entidade responsável pelo desligamento do sinal analógico no Brasil), editor da revista Total (com circulação em Pernambuco) e redator web do Estudo Prático.