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Teoria do Big Crunch

Na escola ou na universidade, você já deve ter ouvido falar sobre o Big Bang. Também chamada de a Grande Expansão, ela é a teoria cosmológica mais aceita sobre o desenvolvimento inicial do universo. Essa ideologia sugere que o universo tenha sido criado a partir de um estado quente e denso, mas que com o tempo foi se resfriando e expandindo, como consequência. Esse processo de transformação teria ocorrido por volta de 13,3 a 13,9 bilhões de anos atrás.

Na contramão dessa ideia, surgiu a teoria do Big Crunch, a qual sugere o efeito contrário provocado pela explicação do Bi Bang. Em outras palavras, para os pesquisadores que a propuseram, o universo estaria em processo de redução de tamanho e que com o passar dos anos, entraria em colapso devido aos estados quente e denso o qual ele chegaria. Apesar de já ter sido descartada, é importante compreender como essa teoria era vista e por quais motivos foram propostas.

Big Crunch: história e características

Em português, Big Crunch, significa grande colapso e, como o próprio nome já sugere, a teoria explica que o universo irá, em um futuro, se contrair devido a atração gravitacional. Isso vai resultar no fim do universo. Levando em consideração essa ideologia, com o passar do tempo as galáxias iriam diminuir os espaços umas das outras, até o passo de deixarem de existir.

Teoria do Big Crunch

Foto: Pixabay

Para o físico Richard Tolman, responsável pela teoria do Big Crunch, o universo é cíclico e passa por transformações repetidas de tempos em tempos. De acordo com o estudioso, depois da grande expansão há o grande colapso, e depois volta os mesmo processos que duram anos. Mas a decadência é inevitável.

Críticas à teoria do Big Crunch

De acordo com as observações das supernovas (corpos celestes surgidos após explosões de estrelas), o espaçamento entre elas é extremamente distante. Isso significa dizer que a aceleração da expansão do universo ocorre de forma positiva, o que indica que a velocidade de distanciamento entre uma e outra está aumentando.

Todas essas evidências resultaram na rejeição da ideia de grande colapso, em 1998. Para os cosmólogos, a densidade do universo é baixa e isso facilita o aumento de sua expansão e não o contrário. Além disso, eles acreditam que essa realidade não deve ser revertida e que a expansão é infinita, não sendo possível prever o seu final.

A teoria de que o universo continua em expansão ainda não está totalmente fundamentada. Estudos estão sendo feitos com base na aceleração cósmica, o que envolve energia escura e matéria escura, termos considerados misteriosos até então.