Teorias químicas

Para poder ser entendida como ciência a química teve de passar por alguns longos processos de estudo e embasamento para que pudesse então ser incorporada em nossos estudos essenciais. Para isto foi necessária a colaboração de alguns estudiosos de diferentes épocas que contribuíram para a construção desta ciência hoje indispensável em nosso dia a dia, eles estudaram a fundo e fizeram experimentos que comprovavam a veracidade da teoria que levantavam. A química é então um conjunto de teorias que nos faz entender melhor as reações que ocorrem ao nosso redor.

Teorias químicas

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Dentre os estudiosos mais citados podemos mencionar John Dalton, Thompson, Rutherford e Niels Bohr que ao compartilharem seu conhecimento contribuíram grandiosamente para a evolução da ciência. Eles são os pais das teorias químicas, cada um vivendo em época e circunstâncias diferentes, o que proporcionou que uma teoria tivesse a outra como base de estudo e assim fosse mais confiável e avançada em termos de conhecimento. Vejamos abaixo um pouco sobre cada uma destas teorias.

Teoria de Dalton

Dalton foi um químico inglês e um dos pioneiros na meteorologia fazendo seus primeiros experimentos no ano de 1787 com instrumentos ainda precários. Dalton foi um dos primeiros estudiosos a defender a ideia de que toda matéria era formada por uma partícula única e indivisível, mais tarde denominada de átomo. Para ele o átomo era uma esfera maciça, indivisível, homogênea e indestrutível que possuía carga elétrica totalmente neutra. Simplificando, poderíamos fazer a comparação aparente de um átomo enquanto esfera maciça a uma bola de gude.

Teoria de Thomson

Joseph John Thomson era um físico inglês que através de experimentos com gases, radioatividade e descargas elétricas sugeriu um modelo atômico a ser aperfeiçoado mais tarde. Thomson afirmava que a carga dos elétrons para manter-se neutra precisaria de um balanço entre positivo e negativo, esta carga seriam os prótons e elétrons que conhecemos hoje. Segundo Thomson os elétrons estavam distribuídos em anéis que se movimentavam em órbitas ao redor da esfera positiva. Seu modelo atômico foi apelidado de pudim de ameixas, pois consiste numa esfera de carga positiva a qual possuía elétrons de carga negativo incrustados na mesma.

Teoria de Rutherford

Ernest Rutherford foi um cientista neozelandês que através de experimentos com radioatividade propôs um novo modelo atômico, superior ao pudim de ameixas de Thomson e o que mais se assemelha ao utilizado atualmente. Rutherford realizou diversos experimentos através dos quais afirmou que os elementos são em si radioativos e capazes de emitir alta radiação em forma de raios gama ou partículas alfa ou beta. O seu modelo atômico considerava o seguinte: O átomo é composto por núcleo e eletrosfera, onde o núcleo é carregado positivamente e concentra a maior parte da massa presente no átomo, já a eletrosfera que é a região que envolve o núcleo é uma área carregada negativamente e que contém os elétrons.

Teoria de Bohr

Niels Bohr era um dinamarquês especialista em física atômica. Munido da teoria química de seus antecessores ele estudou ainda mais a fundo os átomos, prótons e elétrons e fez novos experimentos na esperança de acrescentar conhecimento àquela ciência, o que funcionou. Bohr afirmava que, ao ser cortado por uma corrente elétrica, um gás era capaz de emitir uma espécie de luz. Sendo assim, tomou para si o entendimento de que os elétrons presentes nos átomos não eram neutros como afirmava seu antecessor, Dalton, mas capazes de absorver e emanar energia elétrica. Então, para explicar como se dava este processo de ganha e perda de energia Bohr criou o modelo de átomo com sistema planetário dividido em 7 camadas onde cada letra respondia a uma camada: K, L, M, N, O, P, Q. Neste sistema à medida que as camadas ficam mais distantes do núcleo, menor é a energia concentrada nelas. Desta forma explicou como se dava a absorção de energia pelas partículas atômicas.