Biologia,Genética

Tradução gênica

O processo denominado tradução gênica é estudado na biologia e refere-se ao processo biológico em que acontece a leitura da mensagem que está contida na molécula de RNAm por parte do ribossomo. A tradução consiste na união dos aminoácidos de acordo com a sequência dos códons do RNA mensageiro – esta determinada pelo gene. A tradução gênica, também conhecida como síntese de proteínas, dessa forma, representa a tradução das informações genéticas.

Tradução gênica

Foto: Reprodução

Síntese de proteínas

A tradução gênica acontece nos ribossomos: nestes, o RNA mensageiro é traduzido em proteína por diversas moléculas de RNA transportador, sendo que cada um deles é específico para cada um dos aminoácidos. As moléculas de RNA mensageiro possuem uma sequência de nucleotídeos que será traduzida em outra sequência de aminoácidos que será determinada de acordo com o código genético. Apesar de existirem 64 trincas possíveis de nucleotídeos, 62 codificam a produção de aminoácido enquanto apenas 3 correspondem às sequências de término do processo de tradução gênica.

Início, meio e fim

A associação de um ribossomo, um RNA mensageiro e um RNA transportador – carregando o aminoácido metionina – dá início ao processo da tradução gênica. O RNA transportador possui anticódon UAC e o códon do RNA mensageiro é AUG, de forma que a trinca consiste no códon de inicialização do processo.

Os dois primeiros RNAs transportadores se encaixam nos sítios P e A e logo em seguida o ribossomo faz a catalisação da ligação dos aminoácidos dos RNAs transportadores. O ribossomo desloca-se pela molécula de RNA mensageiro e no decorrer desse processo, os sítios passam a ser ocupados por novos RNAs transportadores cujos aminoácidos são correspondentes aos RNAs mensageiros. As ligações são sintetizadas e são, finalmente, encontradas as sequências de sinalização do término da tradução gênica.

Esse processo encontra o fim somente quando o códon finalizador pode ser encontrado na mesma tira de RNA mensageiro que está sendo traduzida – UGA, UAA ou UAG -. Estes códons não são lidos e, portanto, não interferem no processo da tradução. Finalmente, o polipeptídeo é liberado deixando o ribossomo disponível para o início de uma nova síntese de outra proteína.