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Unificação da Alemanha

Quando aconteceu o Congresso de Viena, em 1815, a Alemanha teve seu território dividido em 38 Estados independentes.  Entre esses, dois conseguiram se destacar vindo a se tornar as nações mais poderosas: Áustria, governada pelos Hubsburgos, e Prússia, dominada pela dinastia dos Hohenzollern, que mesmo tendo um grande destaque possuíam opiniões distintas quando se falava em unificar a Alemanha. A Áustria vivia da prática agrícola, e não acreditava que a ideia de unificação pudesse ser positiva para os seus negócios, já a Prússia acreditava justamente no contrário, que o fato de ter a Alemanha unificada poderia colaborar para o desenvolvimento da região.

Unificação da Alemanha

Otto Von Bismarck, um dos responsáveis pela unificação da Alemanha. | Foto: Reprodução

O início da luta pela unificação da Alemanha

Na tentativa de fazer valer seus interesses, a Prússia criou um acordo que eliminava as taxas alfandegárias entre as monarquias, o chamado Zollverein. Isso deixava claro a divergência entre esses dois países, pois a Áustria foi excluída desse acordo, assinado entre Prússia e todos os outros Estados alemães. No ano de 1862, Otto Von Bismark foi nomeado pelo rei da Prússia, Guilherme I,  como o primeiro-ministro, um passo importante para a unificação alemã. Uma das primeiras grandes conquistas foi no ano de 1864, quando Bismark entrou em guerra contra a Dinamarca e conquistou territórios que haviam sido perdidos durante o Congresso de Viena.

Dois anos depois, em 1866, foi a vez de Bismark entrar em conflito com a Áustria, e na conhecida guerra das sete semanas ele deu um passo fundamental para conseguir a sonhada unificação. Foi criado a partir daí a Confederação Alemã do Norte, que fazia com que a Prússia detivesse uma influência política ainda maior sobre os estados germânicos, o que isolou cada vez mais a Áustria.

A conquista das últimas terras a serem unificadas

Aproveitando um desgaste político ocorrido entre França e Prússia, Bismark aproveitou para dar os últimos passos rumo a consolidação de seu objetivo, Unificar a Alemanha. No ano de 1870 ele venceu a Guerra Franco-Prussiana, obrigando os franceses a pagar uma grande multa de acordo com os padrões econômicos da época, além de terem que ceder as regiões da Alsácia e da Lorena, fortes produtoras de minério. Com isso, o rei Guilherme I foi coroado como Kaiser , o equivalente  a Imperador, e considerado o líder máximo do II reich Alemão. Estava consagrada a Unificação Alemã, que a partir daquele momento passou a viver momentos de grande ascensão econômica.

Assim como aconteceu com a Itália, após a sua unificação a Alemanha passou a disputar acirradamente com as outras nações da Europa a fim de impor sua economia. O estabelecimento dessas novas potencias geraram uma certa tensão política, já que todas queriam crescer e dominar o mercado Europeu. Agora, unificada, o objetivo era se estabelecer e crescer cada vez mais.