Para Neves, a ideia é conversar com as instituições brasileiras e entender as demandas. “É preciso conversar com universidades e as universidades têm que ajudar a desenhar a cooperação que elas acham importante. Dizer com quem, que tipo de parceria, em que áreas querem, com que amplitude. Dizer se querem graduação ou pós. Elas têm que nos dizer”.
O presidente não adiantou se haverá cortes nas universidades, parcerias, ou se algum nível específico de desempenho será exigido. “O ideal é trabalhar com universidades de excelência, mas o que é top?”, questionou.
Em julho, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que uma versão do programa deverá ter foco nos estudantes de ensino médio de escolas públicas. Neves explicou que isso se dará com cursos de idiomas, principalmente o inglês. Para isso, haverá uma reformulação também do Idiomas sem Fronteiras, lançado para oferecer cursos de inglês e francês aos estudantes de graduação que desejavam participar do programa federal de intercâmbio.
“O Idioma sem Fronteiras tem que ser totalmente revisto, inclusive se for para incluir pessoal do ensino médio. Seria uma preparação, uma fase anterior à própria experiência acadêmica no exterior”.
*Da Agência Brasil
Com adaptações