Enquanto viveu nos Estados Unidos, descobriu a sua paixão pelo jazz, aprendeu a tocar saxofone e, em 1960, fez parte de um grupo musical denominado “Renato e seu Sexteto”, que tocava em bailes na capital gaúcha.
Alguns anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como redator e tradutor de publicações, além de ter conhecido Lúcia Helena Massa, sua cônjuge até os dias atuais.
Em 1967, Luis Fernando retorna a Porto Alegre e começa a trabalhar como copy desk no jornal Zero Hora. No mesmo ano, começa a redigir para a agência de publicidade MPM Propaganda. Três anos depois transferiu-se para o jornal Folha da Manhã, mantendo uma coluna diária com textos sobre diversos temas, sempre com uma pitada de ironia [1] e humor.
No ano de 1971, Luis Fernando fundou, juntamente a amigos do meio publicitário porto-alegrense, o semanário intitulado “O Pato Macho”, que contava com textos de humor, cartuns e crônicas. Após algum tempo, consagrou o seu estilo humorístico, tornando-se nacionalmente conhecido.
Seu primeiro livro, intitulado “O popular: crônicas ou coisa parecida”, foi lançado em 1973, pela Editora José Olympio, sendo composto por uma coletânea de textos já veiculados na imprensa. Seu segundo livro de crônicas [2], “A Grande Mulher Nua”, foi publicado em 1976.
A obra “Ed Mort e Outras Histórias”, publicado em 1979 pela Editora L&PM, levou a fama de Luis Fernando a um novo patamar. Já em 1981, o livro “O Analista de Bagé” esgotou sua primeira edição em dois dias, tornando-se um fenômeno de vendas em todo o território nacional.
As personagens mais conhecidas do autor gaúcho incluem Ed Mort, Analista de Bagé, As Cobras, Velhinha de Taubaté e Família Brasil.
Luis Fernando Veríssimo recebeu vários prêmios por suas obras, incluindo a Medalha de Resistência Chico Mendes. Confira a seguir algumas das principais obras do aclamado escritor brasileiro: