Porém, em 1668, o italiano Francesco Redi começou a refutar as ideias da geração espontânea. Coletando as primeiras provas para quebrar com esse conceito que perdurou durante séculos. O reforço veio com Jan Swammerdam, que em 1669 desdisse Aristóteles. Como pioneiro em microscopia, dissecou insetos e com o auxílio do microscópio provou que os organismos desses animais também possui complexidade.
A palavra metamorfose já foi usada para designar a morte de um indivíduo seguida pelo surgimento de outro. Mas, Swammerdam mostrou que o ciclo da vida de alguns seres são formas diferentes da mesma criatura. Como no exemplo da borboleta, já citado no início desse artigo. E a esse processo de mudança de uma mesma criatura, deu o nome de metamorfose.
O microscopista foi o pioneiro no estudo de classificação dos insetos, baseado em sua reprodução e desenvolvimento. “Na anatomia de um piolho, você encontrará um milagre atrás do outro e verá a sabedoria de Deus claramente manifesta em pontos minúsculos”, afirmava Jan.
Já em 1859, o naturalista e biólogo Charles Darwin trouxe para a comunidade científica a teoria evolutiva. Para ele, o estágio da vida de cada inseto é adaptado a sua atividade e seu ambiente. Ficou conhecido pela seleção natural, onde os animais mais adaptáveis sobrevivem ao ambiente, enquanto que os que não conseguem se adequar morrem e se extinguem.