Sua fama só veio a ser conhecida do grande público depois do fim da 2º Guerra Mundial, quando vieram à tona todas as maldades feitas por ele, que era chamado de Anjo da Morte.
Esse apelido devia-se ao poder que o médico tinha de manter as pessoas vivas ou deixá-las morrer. Isso acontecia principalmente quando os prisioneiros chegavam ao campo. Aqueles que o médico queria iam trabalhar no campo, já outros iam direto para a câmara de gás enquanto outros eram encaminhados para experimentos médicos.
Nesse último quesito, Mengele infelizmente levou sua loucura e maldade ao patamar máximo. O médico realizava todo tipo de experiência. As mais conhecidas foram as aplicadas em gêmeos e deficientes. Mas ele também praticava amputações, cirurgias e aplicações de substâncias desconhecidas somente para ver o que acontecia.
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Ele conseguiu fugir do campo de concentração poucos dias antes da chegada dos Aliados. Inicialmente, ele se escondeu na cidade onde nasceu. Em 1949 fugiu para a América do Sul, onde ficou no Paraguai por 10 anos.
Depois disso, fez do Brasil a sua morada até o dia da sua morte, por afogamento, em 7 de fevereiro de 1979, em Bertioga no estado de SP. Ele conseguiu fugir o restante de toda a sua vida, pois ele assumiu a identidade de outro membro do partido nazista, Wolframato Gerhardanto, que também vivia por aqui.
Na verdade, “O Anjo da Morte”, morreu no anonimato e só em 1985 cientistas forenses vieram ao Brasil para descobrir se a arcada dentária de um cadáver pertencia realmente a Mengele. Depois que o fato foi confirmado, os ossos do nazista, inclusive o crânio, foram doados para compor o material de apoio para estudantes de medicina.
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