Já os livros paradidáticos “cumprem o papel de aprofundamento conceitual que o livro didático muitas vezes não consegue alcançar. Existem coleções paradidáticas para todas as etapas da escolaridade, que se prestam para o desenvolvimento de trabalho com projetos. A leitura, as resenhas e os fichamentos têm sido os procedimentos mais difundidos em relação a esses materiais”.
Esse livro fala “sobre as torturas, violência política, mortes e perseguições a intelectuais, estudantes, artistas e trabalhadores são os ingredientes mais visíveis da ditadura militar a partir de 1964”, de acordo com o site da Editora Moderna, que o lançou.
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Nelson Bacic Olic escreveu esse livro, que é um paradidático, para discutir a atual posição do Oriente Médio e do mundo em relação aos conflitos causados por esses lados opostos.
De acordo com a Editora Moderna, essa obra trata de “Um barril de pólvora prestes a explodir. Esta é a imagem tradicionalmente associada ao Oriente Médio, uma região estrategicamente situada entre o Ocidente e o mundo oriental, berços das mais antigas civilizações e de três religiões monoteístas. Hoje, além do petróleo, a água é fonte crescente de preocupações. Neste contexto, a falta de solução para a questão Palestina, as ações militares recentes dos Estados Unidos contra o Afeganistão e o Iraque e os desdobramentos da Primavera Árabe colocam enormes desafios para o futuro da região”.
Içami Tiba é um educador de renome nacional. E foi ele que escreveu o paradidático 123 Respostas Sobre Drogas. A Scipione é a editora da obra. Questões como o “tabagismo, a maconha, o crack, a cola, a heroína, a cocaína e outras drogas são discutidas através de perguntas e respostas esclarecedoras, estabelecendo um diálogo franco e aberto com o leitor. 123 repostas sobre drogas aborda um tema muito oportuno e de grande interesse para os adolescentes”.
Esse livro é da Atual Editora e é bastante usado nas disciplinas de história, geografia e literatura. Isso porque trata sobre a história do desenvolvimento econômico, cultural, social e político dos americanos frente ao europeus. É uma exaltação ao povo antes da colonização europeia e como boa parte da riqueza que temos hoje é graças aos esforços desse povo e não dos colonizadores.
Mário Maestri escreveu o paradidático O Escravismo no Brasil. E esse é um assunto que nunca deve sair dos bancos escolares. É preciso compreender como a escravidão aconteceu e suas terríveis implicações para a sociedade. É crucial que os estudantes entendam em sala de aula o quanto o sistema escravista foi para evitar novos erros.
O autor Alexandre de Freitas Barbosa traz à tona todas as novas realidades que passaram a existir após a globalização do mundo. De acordo com a apresentação da obra nas livrarias online, “este livro apresenta uma análise da globalização, explicando como ela surge, as esferas em que avança de forma mais rápida e aquelas em que se mostra mais restrita, e apontando as várias – e, às vezes, até opostas – interpretações sobre esse processo histórico, bem como os desafios e as potencialidades que pode trazer consigo”.
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Marilena Chauí revela na Coleção Primeiros Passos uma narrativa simples e direta para explicar aos estudantes o que é ideologia. Na visão da autora, nada mais é que “um mascaramento da realidade social que permite a legitimação da exploração e da dominação. Por intermédio dela, tomamos o falso por verdadeiro, o injusto por justo”.
Esse paradidático de Jacob Gorender é um dos mais utilizados nas escolas para a formação dos alunos. Isso porque ele traça um raio X de como se formou a burguesia brasileira, que teve sua origem ligada ao fim do escravismo colonial e não ao capitalismo. A apresentação da obra deixa clara sua narrativa: “a burguesia brasileira pôde crescer e chegar a ser a classe dominante, sem precisar realizar uma revolução”. Esse cenário deixou marcas e características únicas na burguesia brasileira.
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