O primeiro texto longo encontrado na língua tâmil é o Tolkapiyyam. Ele é considerado um dos mais antigos estudos gramaticais. Alguns poemas dos séculos I e V também foram encontrados. O alfabeto utilizado era o vattelluttu, mas a partir do século VI passou a ser empregado o brahmi e logo em seguida o grantha, e por fim, o alfabeto pallava, que foi implantado pela dinastia com o mesmo nome.
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No século VIII, o tâmil passa a ser amplamente escrito nos alfabetos pallava e ainda no vattelluttu. A gramática passa a ser baseada em Nannul. Desta forma, ela permaneceu até XIV, quando Sri Lanka e Tamil Nadu transformaram a língua tâmil para a forma moderna, tal qual conhecemos hoje.
Com o passar dos anos, o tâmil ganhou uma fonética mais clara e uma linguagem mais coloquial. Até o século XX, um dos alfabetos mais antigos, o grantha, ainda era utilizado. Mas foi aos poucos substituído pelo alfabeto tâmil oficial.
Os estudiosos acreditam que o tâmil é uma das línguas vivas mais antigas do mundo. A palavra tâmil significa ‘sua própria língua’, mas alguns pesquisadores dizem o nome dessa língua quer dizer ‘som doce’ ou ‘doçura’.
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A Índia é muito diversa quanto ao uso de línguas. Oficialmente, são 22. Entretanto, há centenas de outras línguas faladas. Santali, hindi, malaiala, concani, gujaráti, marathi, sindhi, urdu, caxemíri, nepali, canará, dogri, panjabi, sânscrito, bodo, manipuri, assamês, oriá, télugo, bengali, meitei e tâmil.
E você, já conhece a Índia ou tem vontade de conhecer? O que mais te fascina nessa região do mundo?