Assim sendo, “pôde” e “pode” existem na Língua Portuguesa, mas devem ser utilizados de maneiras diferentes. “Pôde”, com acento circunflexo, é o pretérito perfeito do verbo “poder”; já a forma “pode”, sem acento, é a forma do presente do indicativo do mesmo verbo.
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Confira o exemplo a seguir, retirado da “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa”, do professor Domingos Paschoal Cegalla:
-Ontem o médico não pôde atender; hoje ele pode.
Observe outro exemplo:
-Ontem ela não pôde resolver o problema; hoje ela pode.
O acento diferencial da palavra “fôrma” (molde) é opcional, servindo para distinguir de forma (feitio, modo). Nos outros casos, o acento caiu com a vigência das novas regras da última reforma ortográfica. Confira o quadro a seguir:
ANTES | DEPOIS |
Pára | Para |
Pêlo | Pelo |
Pólo | Polo |
Pêra | Pera |
Péla | Pela |
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