O trema realmente foi abolido na escrita de palavras portuguesas. Muita gente sente saudades do sinal gráfico, mas ele ainda pode ser visto em nomes estrangeiros e palavras deles derivadas.
Assim sendo, o trema continua apenas em nomes próprios e seus derivados de origem estrangeira. Alguns exemplos são os seguintes: Dürer, Müller, Staël, mülleriano, Hübner, Bündchen, e assim por diante.
A ausência do trema pode provocar dúvidas sobre a pronúncia correta de palavras como redarguir, quinquênio, equíneo, equidistante, ubiquidade, equilátero, aquicultura, etc. O trema não aparece mais na escrita, mas a pronúncia permanece igual.
De acordo com o gramático Cegalla, alguns dicionários indicam a pronúncia correta, tremando o u, colocado entre parênteses, ao lado da palavra: equídeo (ü); ou separando-o da vogal seguinte: equidistante (u – i).