Aproximadamente 75% dos tornados ocorrem nos Estados Unidos, que tem uma média de mil por ano. Este fenômeno é classificado por uma escala chamada de Fujita, na qual há medidas que variam entre zero a cinco, dependendo do grau de intensidade, quanto mais próximo do cinco mais violento é.
A explicação dada por especialistas para justificar a presença de tornado de forma comum nos Estados Unidos é o clima do país. Os fenômenos começam a se intensificar na primavera, mas apresentam maior risco durante o verão americano.
Já o furacão é um fenômeno de baixa pressão, mas de grande escala. Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) esse sistema de ventos fortes surge sobre determinadas localidades onde há água.
“Eles [furacões] se formam em águas quentes dos oceanos e mares tropicais (regiões tropicais e subtropicais), uma vez que nessas regiões ocorre uma grande evaporação de água. Por esse fato, eles atuam principalmente em regiões costeiras, onde existe uma grande densidade demográfica”, explica o IAG.
Sendo assim, várias regiões dos Estados Unidos estão propensas a apresentarem esse fenômeno natural, principalmente durante o verão.
Segundo o portal de notícias da Rede Record, o R7, 2017 está sendo um ano acima da média. Isto porque, especialistas afirmam que só nos quatro primeiros meses do ano foram registrados 650 tornados no país. Isto levando em consideração a média anual de 1000 casos.
Por onde os tornados e furacões passam há a certeza de destruição, mortes, desabrigados e feridos. Durante toda a história do país, alguns nomes de fenômenos naturais entraram na lista dos mais devastadores.
Um grande exemplo de tornado devastador na história dos Estados Unidos foi o que ocorreu no dia 8 de março de 1925, atingindo três regiões do país: Missouri, Illinois e Indiana.
Este fenômeno é considerado o mais mortal de todos os tempos para os norte-americanos, uma vez que deixou 700 mortos após sua passagem. Além disso, os estados atingidos tiveram suas estruturas físicas muito abaladas e milhares de pessoas ficaram desabrigadas.
De todos os furacões que passaram pelo território norte-americano, o Katrina foi o mais intenso e devastador. Em 2005, este fenômeno natural deixou, aproximadamente, 2 mil mortos, um prejuízo de 108 bilhões de dólares e milhares de famílias desabrigadas.
Furacão da categoria 3, ele atingiu com mais intensidade a cidade de Nova Orleans, no estado da Luisiana. Além disso, também afetou estados americanos como Flórida, Mississippi e Alabama. Na escala elaborada pelo NOAA, sigla em inglês do órgão dos EUA que monitora condições dos oceanos e da atmosfera, o Katrina fica em primeiro lugar quando o assunto é maiores danos contabilizados.
Outro furacão que tem tirado o sono dos norte-americanos é o Irma. Esse fenômeno avançou para Flórida em setembro deste ano e após sua passagem já matou mais de 50 pessoas. Segundo o site da BBC Brasil, este é o furacão mais forte no Atlântico referente aos ventos máximos, desde 2005, ano do furacão Wilma.
Antes do Irma, o país já sofreu com os estragos provocados pelo Harvey, durante o mês de agosto. De acordo com a Agência de Notícias, este é considerado o maior furacão a atingir os Estados Unidos em 12 anos.