Nascida no dia 1 de julho de 1961, em Sandringham, uma pequena vila que fica no condado inglês de Norfolk, Diana era a quarta de cinco filhos e sua família vinha de uma linhagem de aristocratas. Ela era filha do Conde John Spencer e da nobre Frances Shand Kydd.
Diana foi batizada na igreja de Santa Maria Madalena, que fica na aldeia onde nasceu e teve como padrinho o presidente da Christie’s, uma das empresas relacionadas a arte mais importantes do mundo.
A futura princesa de Gales precisou lidar com a separação dos pais quando tinha apenas oito anos. O término do relacionamento foi complicado, na ocasião, o ex-casal entrou em uma disputa na justiça. A custódia das crianças ficou com o pai, após depoimento da avó paterna de Diana.
Os conflitos entre os pais de Diana acabaram influenciando para que sua infância fosse um tanto quanto infeliz e, buscando não cometer o mesmo erro que eles, ela começou a buscar constituir uma família unida e feliz.
Em maio de 1975, o seu avô paterno, Albert Spencer faleceu e com isso, seu pai que antes era visconde, passou a ser o 8º Conde Spencer. Com isso, Diana e suas irmãs ganharam o título de Lady, enquanto que seu único irmão homem, Charles, se tornou o Visconte Althorp, que é o título dado ao futuro Conde Spencer.
Enquanto frequentava a Riddlesworth Hall, uma escola apenas para meninas, Lady Di passou a se destacar como uma ótima atleta, tendo praticado hóquei, natação, tênis e salto ornamental. Dentro da sala de aula, Diana mostrava muita aptidão para artes e música.
Mais tarde, o 8º Conde Spencer trocou sua filha de escola para que ela se afastasse das artes e se dedicasse mais aos estudos. Diana ficou apenas cinco anos em sua nova escola e após não passar nos testes finais, foi transferida para uma outra escola só para mulheres localizada na Suíça.
Ao retornar à Inglaterra, em 1978, Lady Di, aos dezessete anos, se matriculou em um curso de culinária francesa; mas não era essa a verdadeira vocação dela. Com a ajuda de sua mãe, Diana conseguiu um emprego como instrutora de balé no Vacani, um importante estúdio de dança, onde veio a trabalhar por pouco tempo.
A Lady Diana é conhecida por seu relacionamento com o Príncipe Charles, filho da rainha Elizabeth II, porém, antes de ficarem juntos, o herdeiro do trono da Grã-Bretanha se relacionou amorosamente com a irmã mais velha de Diana, Lady Sarah Spencer, tendo esta, mais tarde, se intitulado “o cupido” do casal que o príncipe formou com sua irmã.
Por fazer parte de uma família de aristocratas, Diana e suas irmãs eram constantemente convidadas para festas e outras ocasiões junto com a família real. Após um tempo, Diana e Charles passaram a ser sempre vistos juntos e não demorou muito até que assumissem um relacionamento.
No dia 6 de fevereiro de 1981, Charles pediu a sua mão de Diana em casamento.
Perseguida pela mídia por sempre ser vista ao lado do Príncipe Charles e a fim de evitar os flashes, no dia 23 de fevereiro, Lady Diana deixou seu apartamento em Londres e passou a residir no Palácio de Buckingham. No dia seguinte, foi anunciado que Diana e Charles haviam se tornado noivos.
No dia 29 de julho do mesmo ano, eles se casaram na Catedral de St Paul’s em Londres. A cerimônia foi transmitida para todo o mundo através de redes de televisão tendo sido vista por cerca de um bilhão de pessoas.
O evento contou com mais de 3500 convidados e, após a cerimônia, Lady Diana tornou-se oficialmente Sua Alteza Real e ganhou o título de Princesa de Gales, tornando-se assim, a terceira mulher mais importante da monarquia britânica, atrás da rainha Elizabeth II e da Rainha-Mãe.
Enquanto membro da família real britânica, Lady Diana viajou para vários países em missões diplomáticas e, em 1982, chegou a representar a própria Rainha Elizabeth II, durante o funeral da Princesa Consorte de Mônaco, Grace Kelly. Não era incomum ver a Princesa de Gales chamar mais atenção que o próprio marido.
A princesa de Gales ficou muito popular por apoiar diversos projetos de caridade, tendo sido madrinha de mais de cem instituições sociais e organizações de caridade. Entre as causas que apoiava, ela se dedicava principalmente à campanha contra minas terrestres, a qual lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz. Também sempre esteve vinculada ao combate à AIDS, tanto que para conseguir doações, chegou a leiloar vários de seus vestidos mais belos.
Diana também foi presidente do Great Ormond Street e da Royal Marsden Hospital, duas instituições localizadas em Londres especializadas no tratamento de câncer.
Sempre comprometido com os deveres reais, o Príncipe Charles começou a se tornar cada vez mais ausente na vida de Diana, que logo começou a desconfiar que o marido estaria envolvido com outra mulher. Suas suspeitas aumentaram ainda mais após o nascimento dos dois filhos do casal, quando Charles passou a ficar mais tempo com seus amigos e com Camilla Parker-Bowles, que atualmente é sua esposa.
A crise no casamento entre o Príncipe e a Princesa de Gales foi chamada pela mídia de “A Guerra dos Galeses” e só teve um fim em 9 de dezembro de 1992, quando eles se separaram formalmente. O divórcio só viria a ser, de fato, finalizado em 28 de agosto de 1996.
Ela continuou com o título de Princesa de Gales, por ser mãe do segundo e terceiro na linha de sucessão da coroa britânica, mas perdeu o título de Sua Realeza Real.
No dia 31 de agosto de 1997, enquanto estava jantando em Paris com seu namorado, o produtor cinematográfico e empresário Dodi Al-Fayed, o casal começou a ser perseguido por sete paparazzis. Incomodados, eles decidiram sair do local de carro, porém, a perseguição continuou até que em um túnel, o motorista perdeu o controle do veículo e colidiu frontalmente em um dos pilares.
O motorista do veículo e Dodi Al-Fayed morreram na hora da batida. Diana e o segurança de seu namorado, Trevor Rees-Jones foram tirados com vida do carro, porém, apenas o guarda-costas, que era o único no veículo com cinto de segurança, sobreviveu, tendo passado vários meses em coma. O impacto na hora do acidente causou danos que fizeram com que Trevor não se lembre da fatalidade.
Lady Di estava sentada no banco de trás e no momento do impacto, bateu fortemente no banco da frente, o que casou hemorragia interna e vários ossos quebrados. Após várias tentativas de reanimação no hospital, Diana morreu às quatro da madrugada do dia seguinte.
Seu funeral aconteceu no dia 6 de setembro de 1997 e foi assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas.
Mesmo divorciado, o príncipe Charles foi até Paris e fez questão de que fosse dado à Diana um funeral real formal. Para que isso fosse possível, foi criada uma nova categoria de funeral real, já que por não ser mais a esposa do príncipe, a responsabilidade pela solenidade seria de sua família de sangue.