A palavra pink, como o rosa é chamado em inglês, supostamente surgiu em decorrência de uma espécie de flores de nome científico Dianthus plumarius, cujo o nome popular em países de língua inglesa é pink ou wild pinks. Apesar de sua incidência ser maior na Europa, essa espécie de flor pode ser encontrada no Brasil sob o nome de cravina.
Apesar da sua associação com o sexo feminino, o rosa já foi por muito tempo, “cor de menino”, enquanto o azul era “cor de menina”. Apesar de ser meio confuso parar para pensar nisso, há algumas explicações para isso, sendo uma delas de cunho religioso.
Em várias ilustrações antigas relacionadas ao cristianismo, o menino Jesus era sempre visto usando roupas cor-de-rosa, enquanto sua mãe, Maria, usava uma manta azul sob suas roupas.
Em seu livro Pink and Blue: Telling the Girls From the Boys in America (Rosa e Azul: Diferenciando meninas de meninos na América, em tradução livre); a historiadora Jo B. Paoletti conta que nos Estados Unidos, o azul e o rosa começaram a ser usados apenas após a primeira guerra mundial; antes disso, eram usados tons neutros, como o branco.
Ainda segundo o livro, o rosa era indicado para os meninos por ser uma cor mais “decidida e forte”, já o azul era visto como “delicado e amável”. Para entender melhor essa ideia, é preciso entender que o rosa está associado ao vermelho, uma cor forte e cheia de vida. Mais tarde, esses conceitos viriam a mudar.
Atualmente, há uma “dessexualização” de ambas as cores, a fim de acabar com a associação delas com os sexos.
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Durante a segunda grande guerra (1939 – 1945), a cor rosa se tornou um objeto de marginalização e discriminação. Aqueles que eram homossexuais e não eram considerados “masculinos” o suficiente para se tornarem soldados, eram mandados para os campos de concentração.
Para sinalizar o motivo pelo qual eles haviam sido preteridos, era costurado um triângulo de cor rosada em suas roupas.
Em vários países do continente asiático, a cor rosa, além de muito popular entre homens e mulheres, como no Japão por exemplo; é também associada ao casamento e união. Na Coréia do Sul, as tonalidades rosadas remetem à confiança. Na África do Sul, a cor é associada à pobreza.
Normalmente associado à compaixão e amor puro, já que ele é basicamente a junção do branco e vermelho o rosa também pode ter um tom mais íntimo e sexy, se for de uma tonalidade mais escura ou intensa.
Em alguns lugares, o rosa choque é visto como uma cor vulgar já que parte dos objetos baratos feitos de plástico vendidos são dessa cor.
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Com 50 tons registrados, o rosa é sem dúvidas umas das cores mais populares no mundo e muito além de apenas estética, já que em alguns lugares do mundo, ela pode até mesmo ajudar a lidar com pessoas agressivas. Confira alguns dos principais e curiosos tons de rosa: