“Como surgiu a vida?”, “Ela existe além do Planeta Terra?”, “Se sim, ela influencia o restante do Universo?”, “O que é capaz de gerar vida?”. Estas são algumas perguntas que a astrobiologia tenta responder através de suas pesquisas.
Conhecida também como exobiologia ou xenobiologia, a ciência é regida por princípios de disciplinas como astronomia, geologia, física, química e biologia e, portanto, é tida como uma ciência interdisciplinar.
O que é a astrobiologia?
Ramo que estuda a origem e a evolução a vida, a astrobiologia tenta descobrir, por exemplo, quais são os princípios essenciais para o desenvolvimento vivo, bem como em quais condições – moleculares ou climáticas – ele pode se dar.
O termo foi criado no começo dos anos 60 por Joshua Lederberg, médico especialista em biologia molecular que trabalhou na Nasa – Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço – e integrou um dos grupos de estudos de astrobiologia que investigava a existência – ou possibilidade – de vida no Planeta Marte.
Astrobiólogos
Os profissionais astrobiólogos ou bioastrônomos são especialistas em pesquisas sobre a vida no espaço, ou seja, concentram esforços nas pesquisas de indícios de vidas em outros planetas. Além disso, eles também estudam quais são os principais básicos e características essenciais para o surgimento de um ser vivo, bem como sua evolução.
Galáxias, nuvens interestelares, condições de cada astro, características físicas e biológicas, leis da vida e questão externas que influem nos seres vivos do Planeta Terra também estão entre os segmentos da astrobiologia.
Onde estudar?
A astrobiologia é considerada uma disciplina cientifica e, além das pesquisas em materiais disponíveis na internet, é possível cursar a disciplina e determinadas universidades ou em segmentos dentro de disciplinas como astronomia, geologia, física, química e biologia.
A Nasa possui um grupo de estudos e no Brasil é possível encontrar a Rede Brasileira de Astrobiologia e o Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Faculdade de São Paulo – USP.