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Questões sobre políticas patrimoniais que podem cair no Enem

A abrangência do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) implica no trabalho e discussão de muitos temas ligado ao dia-a-dia das pessoas. Eles podem ser tratados de forma interdisciplinar, dado pela interferência que alguns deles representam. Esse é o caso que acontece na Política Patrimonial, por exemplo.

Definição de políticas patrimoniais

As políticas patrimoniais estão ligadas aos tipos de legislação que se referem à preservação de bens históricos das civilizações, nações ou da humanidade como um todo. Ela pode ser representada por um conjunto de objetos, construções ou manifestações culturais, essas identificadas como materiais e imateriais.

Questões sobre políticas patrimoniais que podem cair no Enem

Foto: depositphotos

As políticas patrimoniais têm o intuito de gerir os “lugares de memória”, preservando-os e evidenciando a sua importância para a preservação da identidade. O patrimônio também pode ser visto como uma forma de documento histórico, sobretudo pela importância do caráter coletivo e agregador.

Em se tratando do Brasil, existe um órgão responsável por gerir essa legislação, protegendo o patrimônio: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ele foi criado no ano de 1937, a partir de autorização do então presidente Getúlio Vargas. Na época, ele era visto com status de ‘Serviço’, mais tarde passou a ser identificado como ‘Instituto’.

Bens materiais

Segundo definição do Iphan, o patrimônio material protegido é composto com base em legislações específicas que delimitam um conjunto de bens culturais classificados, segundo sua natureza, nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.

Eles estão divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Bens imateriais

Os bens culturais imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares, assim como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas.

O patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) define como patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.

No Enem

Depois de ter conhecido um pouco mais da definição da legislação patrimonial, chegou a hora de ver como ele pode aparecer nas questões do Enem. De antemão é importante que fique bem claro que a matéria não está delimitada a apenas uma disciplina ou ao conjunto delas.

Devido à grande abrangência do tema ela pode ser vista nas disciplinas de Humanas, tais como: Museologia, História, Geografia, Sociologia e Filosofia, além das disciplinas da párea de Ciências da Natureza, como a Biologia, Química e a Física.

Na área de humanas o assunto pode ser tratado na forma histórica, ou seja, no que foi produzido pela humanidade no passado e deixado como herança para a geração atual. Enquanto na área de Ciências da natureza, o que vai contar são as técnicas de preservação do patrimônio, o que pode envolver conhecimentos das disciplinas citadas.

Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela UniFavip | Wyden. Já trabalhou como repórter e editor de conteúdo em um site de notícias de Caruaru e em três revistas da região. No Jornal Extra de Pernambuco e Vanguarda de Caruaru exerceu a função de repórter nas editorias de Economia, Cidades, Cultura, Regional e Política. Hoje é assessor de imprensa do Shopping Difusora de Caruaru-PE, Seja Digital (entidade responsável pelo desligamento do sinal analógico no Brasil), editor da revista Total (com circulação em Pernambuco) e redator web do Estudo Prático.